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O papel crucial da saúde mental na construção de bons líderes



Imagine um mundo corporativo onde a saúde mental dos líderes influencia diretamente o bem-estar e o engajamento de suas equipes. 


Não é preciso imaginar muito; um estudo da The Workforce Institute UK já nos mostra essa realidade: a postura dos líderes tem um impacto significativo de 69% na saúde mental de suas equipes. Essa influência é tão profunda quanto a das pessoas mais próximas a nós, lançando um holofote sobre a enorme responsabilidade que repousa sobre os ombros da liderança.


O desafio é real, e os números do Zenklub reforçam essa urgência, mostrando que ansiedade e depressão afetam uma parcela considerável dos trabalhadores brasileiros. A questão transcende as fronteiras do departamento de RH, tornando-se uma missão crítica para todos os níveis de liderança. Mas como podemos navegar por essa realidade, especialmente quando o tempo para o autocuidado parece tão escasso?


A resposta pode estar na reconexão com a essência do que significa ser líder. 


Liderança não é apenas sobre dirigir equipes e atingir metas; é também sobre cuidar das pessoas, incluindo a si mesmo. Líderes que abraçam seu próprio bem-estar emocional estabelecem as bases para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, iluminando o caminho para que outros façam o mesmo.


Este enfoque humanizado não apenas eleva a saúde mental no ambiente de trabalho, mas também reforça a ideia de que um líder verdadeiramente engajado é aquele que… lidera pelo exemplo. Sim, eu sei que dizer isso é algo clichê. Mas os clichês são clichês porque, em sua maioria, funcionam.


Priorizar a saúde mental torna-se, então, não apenas uma questão de autocuidado, mas uma estratégia de liderança essencial, capaz de inspirar mudanças positivas em toda a organização.


Mas como implementar essa mudança em meio à frenética rotina corporativa? 


Talvez a resposta esteja em uma simples reavaliação de nossas prioridades. 


O autocuidado não é um luxo; é um componente crítico do sucesso sustentável. Ao dedicarmos tempo à nossa saúde mental, não estamos subtraindo do trabalho; estamos ampliando nossa capacidade de liderar com compaixão, empatia e eficácia.


Ao refletirmos sobre o impacto da liderança na saúde mental das equipes, somos convidados a considerar uma perspectiva mais ampla: a de que cuidar da mente é tão crucial quanto cuidar dos negócios. 


Afinal, liderar é também sobre criar um legado de bem-estar, onde cada membro da equipe se sente valorizado, apoiado e, acima de tudo, compreendido. 


Que tal começarmos essa mudança hoje?

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